domingo, 14 de junho de 2009

Qual o diagnóstico ??

Paciente feminina, 28 anos, sem antecedentes cirúrgicos. Clinicamente apresentando-se com dispnéia progressiva, evoluindo de médios para pequenos esforços em 6 meses.
Abaixo vemos no primeiro filme o plano da aorta eixo curto e depois o quatro câmaras com microbolhas.

2 comentários:

  1. Existe na segunda imagem comunicação entre as cavidades ventriculares. Shunt D->E está presente, diminuindo a possibilidade de tratar-se de HP avançada e fixa secundária à CIV (Sd. de Eisenmenger).Provavelmente trata-se de CIV alta com repercussão hemodinâmica e HP (VD aumentado/ tricúspide provavelmente insuficiente). Resta avaliar cardiopatias associadas como má implantação valvar tricúspide (Ebstein) que podem estar associadas à presença de CIV.

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  2. Dra Carol, muito obrigado pela participacao. Brilhante comentario e diagnostico correto.
    O caso refere-se a uma paciente do sexo feminino, 28 anos, ASA II, com história de dispnéia progressiva aos médios e depois pequenos esforços, veio encaminhada de outro serviço para correção cirúrgica eletiva de estenose da valva pulmonar diagnosticada pela ecocardiografia transtorácica. Após indução anestésica foi realizado o exame de ecocardiografia transesofágica que evidenciou presença do forâmen oval patente, uma estenose infundibular da via de saída do ventrículo direito, refluxo tricúspide que permitiu estimar a pressão sistólica da artéria pulmonar em aproximadamente 80mmhg e uma comunicação interventricular perimembranosa subaórtica medindo 0,4cm com fluxo da esquerda para direita. Nao havia nenhuma anormalidade na valvula pulmonar.
    Após a entrada da paciente em circulação extracorpórea foram confirmados os diagnósticos mencionados acima e a cirurgia realizada incluiu o fechamento do forâmen oval e da CIV e a ressecção da estenose do infundíbulo.
    Muito obrigado pela participacao.

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